Franquias a partir de R$ 12 mil
Confira cinco opções de negócios
por Patrícia Machado e Thiago Cid
Esta reportagem é um extra da matéria "Um caminho para abrir seu negócio com risco calculado", publicada na edição 268 (maio/2011) da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
R$ 12.000
Abuze
Tipo de negócio: portal de compras coletivas
Número de unidades próprias: 1
Número de franquias: 14
Faturamento anual da rede: R$ 7,5 milhões
Fundação da empresa: 2010
Investimento inicial: a partir de R$ 7.000
Capital de giro: R$ 5.000
Taxa de franquia: não cobra
Taxa de royalties: 5% sobre o faturamento bruto
Taxa de publicidade: 2% sobre o faturamento bruto
Faturamento médio mensal: de R$ 30.000 a R$ 40.000
Lucro médio mensal: 15% do faturamento bruto
Prazo de retorno: de 3 a 6 meses
Número de funcionários: de 1 a 3
Área da unidade: variável
Tempo de contrato: 2 anos
Associada à ABF: não
Informações: (41) 3256-3186 / expansao@abuze.com.br
R$ 35.000
Splun
Tipo de negócio: venda de produtos de limpeza - porta a porta
Número de unidades próprias: 0
Número de franquias: 60
Faturamento anual da rede: R$ 5 milhões
Fundação da empresa: 1998
Investimento inicial: R$ 17.500
Capital de giro: R$ 7.500
Taxa de franquia: R$ 10.000
Taxa de royalties: não cobra
Taxa de publicidade: 4% sobre o valor de compras
Faturamento médio mensal: R$ 10.000
Lucro médio mensal: R$ 5.000
Prazo de retorno: 12 meses
Número de funcionários: 2
Área da unidade: 30 m²
Tempo de contrato: 5 anos
Associada à ABF: não
Informações sobre a rede: (17) 4009-6400 / franquia@chemisch.com.br
R$ 55.000
Link Well
Tipo de negócio: soluções para internet, design gráfico e multimídia
franquia@linkwell.com.br R$ 58.000 Ideal Estágios
Tipo de negócio: agência de estágios online
Número de unidades próprias: 2
Número de franquias: 0
Faturamento anual da rede: R$ 800 mil
Fundação da empresa: 2002
Investimento inicial: R$ 13.000
Capital de giro: R$ 10.000
Taxa de franquia: R$ 35.000
Taxa de royalties: 15% sobre o faturamento bruto
Taxa de publicidade: 3% sobre o faturamento bruto
Faturamento médio mensal: R$ 35.000
Lucro médio mensal: 35% do faturamento
Prazo de retorno: 18 meses
Número de funcionários: 3
Área da unidade: 70 m²
Associada à ABF: sim
Informações: (17) 3302-4000 / ianelli@idealestagios.com.br R$ 60.000
Mob2Go Tipo de negócio: lista telefônica para celulares
Número de unidades próprias: 2 Número de franquias: 4
Faturamento anual da rede: R$ 1,5 milhão
Fundação da empresa: 2009
Investimento inicial: não há
Capital de giro: R$ 30.000
Taxa de franquia: R$ 30.000
Taxa de royalties: 3% sobre o faturamento bruto
Taxa de publicidade: não cobra
Faturamento médio mensal: R$ 35.000
Lucro médio mensal: 35% do faturamento
Prazo de retorno: 12 meses
Número de funcionários: de 5 a 15
Área da unidade: 30m² ou home-based
Tempo de contrato: 5 anos
Associada à ABF: sim
Informações: (11) 3522-6838
Número de unidades próprias: 2
Número de franquias: 15
Faturamento anual da rede: R$ 2,5milhões
Fundação da empresa: 1992
Investimento inicial: R$ 15.000
Capital de giro: R$ 10.000
Taxa de franquia: R$ 30.000
Taxa de royalties: 8% sobre o faturamento bruto
Taxa de publicidade: 2% sobre o faturamento bruto
Faturamento médio mensal: de R$ 25.000 a R$ 35.000
Lucro médio mensal: 28% do faturamento
Prazo de retorno: de 12 a 18 meses
Número de funcionários: de 1 a 3
Área da unidade: de 25 a 35m²
Tempo de contrato: 5 anos
Associada à ABF: sim
Informações: (41) 3016-4056 / 0800 600 4056 /
Notícias / empreededorismo - 20/02/2012
Pesquisa revela bom momento dos pequenos negócios
Em Mato Grosso do Sul, houve um crescimento de 163% no número de micro e pequenas empresas
Da Agência Sebrae de Notícias
Na última década, O Brasil registrou um aumento de 1,9 milhão na quantidade de micro e pequenas empresas (MPE). Na metade desse período, em cinco anos, o número desses empreendimentos passou de 26.573 para 69.945 em Mato Grosso do Sul, um crescimento de 163%. Os dados fazem parte de uma pesquisa recente divulgada pelo Sebrae em Mato Grosso do Sul, que entrevistou 210 donos de MPE em seis municípios.
No mês de janeiro, os empreendedores de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Corumbá, Coxim e Três Lagoas responderam a questões relativas ao desempenho em 2011 e as expectativas para este ano em relação a faturamento, preços, empregos, salários e investimentos.
O levantamento do Sebrae aponta que os salários aumentaram. Mato Grosso do Sul revela números acima da média nacional nos últimos dez anos: o pagamento aos funcionários dessas empresas cresceu 32,6% no estado, contra 14,4% no país no mesmo período. O relatório também revela que, se comparadas aos empreendimentos de grande porte, as MPE registraram avanço significativo. No país, ainda com relação à última década, grandes corporações tiveram acréscimo nos salários de 4,4%, ou seja, 10% a menos do que negócios de pequeno porte.
Segundo o diretor superintendente do Sebrae em Mato Grosso do Sul, Cláudio Mendonça, a lei da oferta e procura regula os preços do mercado e também da mão de obra. “Com o aquecimento do mercado, a mão de obra tende a ser um produto muito procurado, o que faz com que os salários aumentem. Além disso, a exigência de especialização por parte das indústrias também força o salário a subir”, declara.
Outro dado importante é que 70% dos empresários entrevistados também esperam um maior faturamento em 2012. O empreendedor Alex Furtado é um exemplo disso. Segundo ele, a empresa faturou 30% a mais em 2011 do que em 2010. “As perspectivas para 2012 são positivas. Acredito que a empresa fature 40% a mais do que o ano passado”. O otimismo, segundo ele, vem do amadurecimento do empreendedor. “As grandes empresas estão engessadas e as micro e pequenas têm crescido cada vez mais, apostando em novos métodos de trabalho”, declara.
Já a proprietária de um restaurante na capital, Ramona Duarte, acredita que um maior investimento este ano vai gerar mais lucro para a empresa. Há alguns meses, ela parou de pagar aluguel e mudou-se para uma sede própria. A expectativa é que o dinheiro utilizado para alugar o espaço antigo seja destinado a outras funções. “Quero vender alguns produtos no restaurante e, com isso, aumentar o faturamento.”
Economia aquecida
Apesar da crise fora do país, Mendonça aposta no aquecimento da economia brasileira, com o crescimento do consumo interno. “Estamos acima da média mundial, o que representa um cenário positivo. Temos boas perspectivas com a implantação de grandes indústrias em nosso estado. O aumento do fluxo de capital na região gera um ciclo virtuoso para o desenvolvimento local, fomentando o crescimento e a formalização de novos negócios no setor de comércio, serviços e produção de alimentos”.
A pesquisa também mostrou que houve avanço na geração de empregos. Do ano passado para 2012, a expectativa de aumento no quadro de funcionários nas MPE cresceu 5% entre os empresários, chegando a 40%.
Quanto aos setores, o documento descreve que, em Mato Grosso do Sul, o comércio corresponde a 41% das MPE, seguido por serviços, com 31% e a agropecuária, 18%. A maioria dessas empresas, 18%, tem até dois funcionários. Grande parte dos empresas pesquisadas, 32%, está consolidada no mercado, ou seja, têm entre 10 e 20 anos de funcionamento. Os empreendimentos que têm entre 5 e 10 anos somam 20% do total, seguidos dos mais recentes, com 19%, que abriram nos últimos cinco anos
Notícias / franquias - 09/05/2011
Postado por: Debora Carrari - janeiro 27, 2010 ás5:35 pm
Franquia não é sinônimo de lucro fácil e rápido
Muitos empreendedores optam por uma franquia por medo de se arriscar a abrir um negócio da estaca zero. Parece bem mais fácil, não é? Sem dúvida, comprar uma franquia traz a segurança da marca conhecida, mas não tira a responsabilidade do franqueado em administrar com eficiência o empreendimento e garantir sua rentabilidade, como em qualquer outro negócio. O candidato e empreendedor precisa ter em mente que franquia não é sinônimo de lucro fácil em pouco tempo e com pouco trabalho. Isso não existe em nenhum negócio. Além de saber quais as opções que melhor se encaixam no seu perfil e a sua disponibilidade financeira, o franqueado deve estar bem informado quanto à rotina operacional da rede.
Em um artigo no site da ABF (
Associação Brasileira de Franchising), o consultor Marco Militelli sugere alguns dos fatores que podem levar ao sucesso na gestão de uma franquia. Um dos erros mais comuns de muitos empreendedores, segundo ele, é se iludir pensando que a administração do negócio estará restrita a uma mesa no escritório. Ele garante que um do diferenciais na rentabilidade de negócios franqueados que deram certo é a participação ativa dos proprietários no atendimento ao público. Esse e só um exemplo.
Três fases
Outro fator importante é o respeito às regras e procedimentos já estabelecidos pela empresa franqueadora. Muitos franqueados têm que fechar suas portas porque simplesmente quiseram “fazer do seu jeito”. Outra informação interessante que Militelli traz são as três fases do processo de amadurecimento pelo qual passa a maioria dos empreendedores que compra uma franquia. São elas:
1-
Deslumbramento inicial: fase em que você “idolatra” o franqueador e por isso tem dificuldade em fazer uma avaliação crítica.
2 –
Fase da revolta: quando o franqueado começa a trer dificuldades em se adaptar às regras e normas da rede.
3 –
Fase da aceitação: quando se reconhece a importância da orientação do franqueador e se firma a parceria
Militelli alerta que cada uma dessas fases pode durar de seis meses a dois anos, mas o conhecimento prévio da existência desse processo ajuda a enfrentá-lo com mais calma. E recomenda: a implementação de soluções para problemas de gestão é responsabilidade dos próprios franqueados
Fonte http://blogdosempreendedores.com.br/2010/01/27/cuidados-a-tomar-antes-de-comecar-uma-franquia/
Algumas franquias em franco crescimento
Em 2010, o total de
franquias em operação no Brasil aumentou em 8%, somando mais de 86 mil lojas. Mas algumas redes cresceram muito acima da curva, chegando a registrar quase 2000% de aumento no número de unidades.
De setores variados, as marcas que mais cresceram em quantidade de lojas no ano passado são, na maioria, jovens e com grande potencial de expansão, assim como o próprio
setor de franquias. Depois de aumentar em 20% o faturamento em 2010, chegando aos 76 bilhões de reais, o
franchising brasileiro deve alavancar em mais 15% a receita em 2011.
Veja a lista das dez franquias que mais cresceram em 2010, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Saiba ainda quais foram os fatores por trás da expansão e conheça as metas de cada rede para este ano.
Igui: 1965%
A rede de lojas de piscina foi a que mais cresceu no ano passado. Das 25 unidades em operação em 2009, a rede passou para quase 500. Para Marcos Nascimento, diretor de franchising da marca, o crescimento se deve à relação entre franqueadora, fábricas e os franqueados. “Os fabricantes, ao serem nomeados máster-franqueados, intensificaram a busca por franqueados com perfil empreendedor adequado, interessados no segmento, com disponibilidade imediata para investir e iniciar as atividades comerciais”, explica.
Cada unidade requer investimento de 150 mil reais, que inclui taxa de franquia, estoque inicial, obras de adaptação da unidade e plano de inauguração para as lojas. O retorno do investimento é calculado para acontecer em 20 meses. A meta para 2011 é criar duas novas fábricas e abrir mais 70 franquias, sendo 20 no Brasil e outras 50 no exterior.
Poderoso Timão: 413%
Criada há pouco mais de dois anos, a rede de lojas do Corinthians cresce ancorada em um dos maiores times do país. A marca, que já conta com mais de cem lojas, intensifica o crescimento no estado de São Paulo, incluindo a capital, a região metropolitana e Campinas. “A existência de um grande público consumidor de mais de 35 milhões de torcedores e a competência de desenvolver produtos específicos para as mais diversas ocasiões de consumo foram responsáveis pela expansão”, diz André Giglio, da consultoria Francap, que opera as franquias.
Em 2011, a marca prevê um crescimento um pouco mais lento. Com a abertura de 20 novas franquias, a Poderoso Timão aposta na venda de produtos para tanto para o dia a dia quanto para a prática de esportes. Para taxa de franquia e capital de giro, o candidato a franqueado desembolsa 200 mil reais. O payback acontece entre 18 e 36 meses.
D’Pil: 332%
A paulista D’Pil, rede de clínicas de depilação, fechou 2010 com 315 unidades e para este ano já pensa em dobrar a rede. Segundo o diretor-geral da marca Danny Kabiljo, uma política agressiva de expansão com planos e metas bem definidos ajudaram na abertura de novas unidades. “A meta oficial é encerrar 2011 com 600 unidades em funcionamento, mas acerditamos que há espaço para atingir 700 unidades até dezembro no Brasil, sem considerar a expansão internacional”, diz.
A marca oferece etorno relativamente rápido: quem investe 85 mil reais em uma unidade da D’Pil recupera o investimento em até 10 meses. A região sudeste é a mais procurada por novos franqueados.
Casa do Sorvete Jundiá: 317%
A rede de sorveterias deu um salto na quantidade de unidades, triplicando o número de sorveterias em funcionamento. Para Sidney Kalaes, sócio da SMZTO Participações, holding que comanda a marca, a Casa do Sorvete Jundiá cresceu por conta da experiência. “A força da marca Jundiá, as ações de
marketing da fábrica e o posicionamento da marca no mercado ajudaram na abertura de novas franquias”, explica.
O investimento em uma sorveteria da rede fica entre 90 mil e 160 mil reais. O retorno, segundo a marca, acontece a partir de 10 meses de operação. São Paulo abriga a maioria das lojas da rede, que pretende inaugurar 24 novas unidades em 2011.
Pinkbiju: 260%
A área de acessórios pessoais, na qual se encaixam as redes de bijuterias, aumentou em 30% o faturamento no ano passado e é uma das mais promissoras do setor. A Pinkbiju, criada em 2005, tem hoje 262 unidades em funcionamento. “Uma marca forte, com variedade de produtos para todos os estilos e uma loja de layout atraente trouxeram os novos franqueados”, explica Humberto Rebeschini, do departamento de marketing da rede.
O capital inicial mínimo para implantação de uma franquia é de 165 mil reais, mas pode chegar a mais de meio milhão dependendo do tamanho da loja, localização, instalações e estoque inicial. O retorno previsto do investimento fica entre 18 e 36 meses. Para 2011, a meta é chegar a 350 unidades.
Zets: 188%
A franquia de
lojas virtuais tem um baixo investimento, de 7,2 mil reais. Esse é um dos motivos que levou a rede a crescer quase 200% no ano passado. Com 70 unidades em funcionamento, a Zets atua com mais força em São Paulo e no Rio de Janeiro. Shlomo Revi, proprietário da marca, acredita que a divulgação ajudou no crescimento. “Aumentamos os catálogos de produtos em oferta e fizemos uma divulgação maior”, diz.
Com prazo de retorno calculado entre 12 e 18 meses, a rede planeja, em 2011, rever a estrutura de marketing para desenvolver lojas mais lucrativas.
Castilho Segurança Eletrônica: 140%
Com a venda de produtos para segurança, a Castilho conta com 40 unidades em funcionamento no país. Para David Roberto Bianchini, da área de franchising da empresa, o mercado de segurança impulsionou o crescimento da rede. “Somamos o sucesso do negócio, a satisfação do franqueado e o fato do mercado de segurança eletrônica crescer 15% ao ano”, diz.
Segundo ele, o negócio comporta uma unidade por um determinado grupo de cidades. O investimento inicial, com taxa de franquia, capital de giro, implantação e estoque, fica perto dos 300 mil reais. O retorno do capital acontece em 32 meses. “Nossa meta é abrir mais 5 unidades até dezembro, com foco no Nordeste”, afirma.
Pet Cursos: 85%
A rede de escolas de ensino profissionalizante foi criada em 2003, em Chapecó, Santa Catarina, e está no sistema de franquias desde 2005. A Pet
Cursos fechou o ano com 230 unidades e, em 2011, já abriu outras 16 escolas. “O responsável pelo rápido crescimento é o modelo de negócio, em que o interessado investe apenas 25 mil reais”, afirma Everton Carlos Sabú, sócio-proprietário.
O retorno do investimento inicial é previsto para acontecer entre 5 e 8 meses. O plano de expansão da rede prevê 60 novas unidades em 2011 e atingir a marca de 300 escolas em todo o país.
Havaianas: 69%
A Havaianas começou a vender seus produtos em lojas franqueadas em 2008. Já no ano seguinte acumulou 80 unidades. Hoje, são 145 lojas em funcionamento, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. “Parte do crescimento foi por franqueados que abriram novas lojas, estamos incentivando a rede a continuar investindo. O mercado aquecido e o modelo de negócio também colaboraram”, explica Rogério Bastos, diretor de Varejo da Alpargatas.
Uma franquia – fora o custo com ponto comercial – custa 180 mil reais e tem retorno do investimento esperado para 24 a 36 meses. Para 2011, a rede já espera um crescimento ainda maior do que o de 2010. “Vamos ter uma expansão ainda mais agressiva”, diz Bastos.
Doutor Faz Tudo: 69%
A franquia faz parte do Grupo Zaiom, que se destacou no último ano com a abertura de 185 operações de todas as suas marcas. A Doutor Faz Tudo, que presta serviços de consertos e reformas, teve o melhor desempenho e tem, hoje, 156 unidades. “Mais recentemente, a demanda pelos serviços triplicou pois passou a vir também de condomínios, das administradoras e mesmo do sindico, para as áreas comuns dos prédios”, explica um dos sócios do grupo, Marco Imperador.
A franquia custa 20 mil reais e promete retorno do investimento a partir do sexto mês de operação. Neste ano, a rede planeja abrir outras 100 novas unidades franqueadas até dezembro
Fonte http://www.empreendedoronline.net.br/opcoes-franquias-em-crescimento/
As redes de franquias e as classes de renda emergentes
Não é novidade o destaque que o Brasil tem ganhado no cenário internacional, posicionando-se como a oitava economia mundial, a frente de países de vanguarda como a Espanha e Canadá. E o mais importante, a perspectiva de crescimento projetado pela consultoria americana Goldman Sachs. De acordo com estas projeções, nos próximos 20 anos o Brasil se consolidará como a quinta economia mundial, neste caso, ultrapassando a Alemanha, Reino Unido e França.
E como isto pode impactar no mercado de franquias no Brasil? Ora, o setor tem apresentado altas taxas de crescimento no número de pontos de venda em aproximadamente 11% de 2008 para 2009. Como também o aumento de empresas que passam a utilizar o franchising como estratégia de expansão de seus negócios, constituindo assim novas redes de franquias. Para se ter uma idéia de 2008 a 2009, houve um incremento de 19% na constituição de novas redes de franquias.
Os dados acima demonstram o vigor da força do franchising no Brasil, o que o torna um dos principais países em número de franquias. Há rankings internacionais que situam o Brasil como o terceiro maior mercado de franquias do mundo, superado apenas pelos EUA e Canadá. Os EUA em grande parte por ser o precursor deste modelo de negócios, e o Canadá por ser o principal destino de redes americanas, sendo visto como um mercado de fácil expansão internacional para as redes de franquias americanas.
As opções de investimento em franquias são diversas tanto em segmentos de mercado (tinturarias, perfumaria, locadora de carros, roupas, calçados etc) como em segmentos de renda. A boa situação econômica vivenciada pelo Brasil nos últimos anos é em grande parte creditada à ascensão de uma nova classe média. Famílias com rendas entre R$ 3 mil a R$ 7,5 mil (classe C) e R$ 1 mil a R$ 3 mil (classe D) que passaram a consumir mais intensamente dadas a facilidade de crédito e aumento de suas rendas.
As redes de franquias já notaram este novo consumidor potencial e estão modelando os seus produtos e serviços para este público. Vejamos o caso da Kopenhagen, tradicional rede de chocolates finos, que recentemente lançou a rede de franquias direcionada à classe C e D, a Brasil Cacau. Este movimento de redes de franquias com produtos voltados para a classe C e D tem ganhado destaque tanto no Brasil como internacionalmente, sobretudo entre países emergentes, como é o caso da Índia.
Recentemente em uma matéria publicada no jornal Diário de São Paulo, a jornalista Patrícia Basílio, menciona o crescimento de franquias de beleza para a base da pirâmide. Mostrando que tanto o valor do investimento para a abertura destas franquias como os produtos nelas comercializados tem sido readequado para que sejam viáveis estes empreendimentos, necessitando com isto de menores investimentos. O que gera maiores condições para aqueles que desejam ter uma franquia ou mesmo adquirir outra franquia direcionada a públicos de classes C e D, diversificando o seu portfólio de investimentos.
Enfim, são muitos os assuntos que podemos tratar quando se fala de franquias, e para que tenhamos um direcionamento nestas discussões, espero a contribuição dos leitores para que se possa trilhar os debates de acordo com o interesse da maioria. A proposta inicial é que esta coluna seja alimentada quinzenalmente. Espero que tenha sido útil esta primeira mensagem! Boa semana a todos!
Empresárias ressaltam as vantagens das microfranquias
Franqueados e franqueadores encontram apoio em soluções oferecidas pelo Sebrae
Da Agência Sebrae de Notícias
Franquias de baixo investimento, que custam até R$ 50 mil, se tornam opção para empreendedores que querem abrir o próprio negócio, mas também para os que querem expandir suas empresas sem tirar um grande investimento do próprio caixa. Projetos do Sebrae ajudam empresários que querem abrir uma franquia e os que querem franquear suas marcas.
Para quem quer se tornar um franqueado, a instituição oferece um conjunto de soluções que engloba uma palestra de duas horas, um workshop de quatro horas e um curso de 16 horas. O produto será relançado nos próximos meses. Também neste semestre o Sebrae lança novo produto: o Projeto Franqueador, para ajudar microempresas a dar suporte a seus franqueados.
Manicure
As franquias foram a forma encontrada pela cearense Renata Ingold Boudon para multiplicar sua ideia. Dona do Disk Manicure, ela abriu o negócio em Fortaleza há três anos e faz cinco meses começou a vender as franquias. A empresa, que oferece o serviço de manicure e pedicure no domicílio da cliente, abriu quatro unidades em cidades diferentes: Rio de Janeiro, Manaus, Teresina e Salvador. Mesmo com faturamento inferior a R$ 240 mil por ano, ela encontrou no sistema de franchising uma forma de expandir sem precisar de investimentos volumosos.
“Tive a ideia porque não gostava de ir ao salão e um dia percebi que faltava esse serviço no Brasil. Com o passar do tempo, notei que agradava muito e que havia mercado para crescer. Então, achei que o melhor era franquear. Formatei o modelo e estamos expandindo”, conta Renata. O início não é fácil, ressalva. “Precisamos ter uma estrutura, fazer o acompanhamento, fornecer material e divulgar o serviço, entre outras funções. O franqueado se apóia na gente”, conta.
Ensino
Na outra ponta do negócio, foi justamente a possibilidade de contar com o suporte da estrutura oferecida pela franqueadora que levou a empresária brasiliense Sônia Maria Rosa Grande a abrir uma franquia ao invés de iniciar um negócio do zero. Há 17 anos, Sônia abriu uma franquia da rede de ensino Kumon, que utiliza um método de ensino individualizado e busca formar autodidatas.
Ela aconselha que mesmo optando por uma franquia, o empreendedor deve escolher uma área de atuação que goste. “Meus filhos estudavam na escola e eu gostava muito do método. Quando pensei em abrir uma empresa, não tive dúvidas. É bom porque tenho uma empreendimento de grande porte por trás me assessorando e dando suporte, fornecendo um material de primeira linha. Acho que por isso tive o retorno tão rapidamente”, conta. Com 1,7 mil unidades em todo o país, o grupo Kumon cobra em torno de R$ 11 mil de investimento inicial do franqueado.
Notícias / franquia - 03/03/2011
O Sistema de Franquia e o seu Crescimento no Brasil
Por Samy Charifker*
Ao longo dos últimos anos, o sistema de franquia alcançou um lugar de destaque na vida econômica do Brasil. De acordo com números divulgados pela ABF -Associação Brasileira de Franshising, a atividade denominada como franchising é responsável por 2,1% do Produto Interno Bruto brasileiro, com um faturamento anual de 75.987 bilhões de reais.
O sistema de Franshising, em sua concepção atual, teve sua origem registrada no século XIX, nos Estados Unidos da América. Em 1862, a empresa I. M Singer & Co., que atuava no mercado de fabricação de máquinas de costura, começou a conceder o direito de uso de sua marca e de comercialização de suas máquinas para comerciantes locais, sem nenhuma ligação com a empresa.
A partir daí, grandes corporações como a General Motors e a Coca-Cola instituíram os seus sistemas de franquia, o que proporcionou uma grande expansão territorial de seus negócios, assim como um grande crescimento econômico. Após a 2a Guerra Mundial, no século XX, o sistema de franquia atingiu o seu ápice nos Estados Unidos, notadamente pela abertura de diversos negócios por soldados americanos que retornaram do campo de batalha desempregados.
No Brasil, as primeiras franquias começaram a surgir no início dos anos 60, sendo certo que os cursos de inglês, como Yazigy e CCAA, introduziram essa modalidade de negócio no país. A expansão do setor pelo Brasil se vê em cada cidade, seja ela pequena ou uma grande metrópole, e está presente e atendendo à demanda dos empresários que nele encontram motivação para iniciarem seus negócios.
O crescimento do número de franquias é fato notório no mercado brasileiro. Segundo a ABF, o segmento de franquias do Brasil encerrou o ano de 2010 com um crescimento de 20,4%, em relação ao ano anterior. O número foi maior do que as expectativas do setor, que esperava um crescimento de 14 a 19%. Registre-se que essa expansão resultou na abertura de mais de 57 mil novos postos de trabalho.
Dentro desse contexto, para melhor aproveitar o cenário positivo no que se refere ao segmento de franquias, as redes franqueadoras, assim como os interessados em adquirir unidades franqueadas devem ter uma atenção especial às questões jurídicas que envolvem o tema, buscando sempre uma melhor segurança para o negócio.
O sistema de Franquia no Brasil é regulado pela Lei 8.955, de 15 de dezembro de 1994. De acordo com o referido diploma Legal, a "franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício" (art. 20).
Juridicamente, a franquia é formada através dos contratos pactuados entre o Franqueador e o Franqueado. Quando se trata de formalização do contrato de franquia, o primeiro contato do futuro franqueado come Franquia a rede de franquia que pretende ingressar é através da Circular de Oferta de Franquia (COF), na qual devem estar presentes todos os elementos necessários à abertura e operação de uma unidade franqueada, bem como os moldes e padrões que regerão o seu funcionamento, consoante determina o Art. 30 da Lei 8.955.
De acordo com o Art. 40 da Lei de Franquia, a COF dever ser entregue ao futuro franqueado com uma antecedência mínima de 10 dias antes da assinatura do pré-contrato ou do contrato de franquia e, ainda, do pagamento de qualquer taxa ou valor ao franqueador, sob pena de anulabilidade do contrato com a devida restituição dos valores pagos, sem prejuízo das perdas e danos.
A Circular de Oferta de franquia visa transmitir ao interessado informações fundamentais e minuciosas sobre a natureza e características da franquia, daí por que sua apresentação extemporânea, seguida da omissão de dados necessários ao escorreito entendimento do negócio, acarreta a anulabilidade do contrato de franquia, além de macular os postulados da boa-fé objetiva e da proteção da confiança.
Com o recebimento da COF e após o prazo de 10 dias, estando o interessado ciente e de acordo com as características da rede de franquia, as partes estão aptas para a assinatura do pré-contrato (acaso haja interesse) e do contrato de franquia.
O contrato de franquia, como qualquer contrato, possui cláusulas essenciais e necessárias e ainda as cláusulas acessórias. As cláusulas contratuais são as mais variadas e mudam conforme o tipo de produto a ser comercializado e os interesses das partes.
Sendo assim, em vista de todo o exposto, verifica-se claramente que o Sistema de Franquias tem demonstrado grande crescimento no mercado brasileiro, sendo certo que, conforme visto acima, o referido sistema está envolto em uma estrutura complexa agregada por valores de ordem jurídica que são de fundamental importância para o sucesso da franquia
Fonte http://becker-advogados.jusbrasil.com.br/noticias/2632389/o-sistema-de-franquia-e-o-seu-crescimento-no-brasil
site sobres dados de franquias
NEGÓCIOS
online | Franquias | 05.MAI.11 - 15:57 | Atualizado em 05.05 - 19:43
Setor de franquia não para de crescer
Superando as previsões, o setor contabilizou um faturamento de R$ 70 bilhões e um crescimento de 20,4% em 2010. Confira entrevista com presidente da ABF, Ricardo Bomeny.
Por Flávia Gianini
Por que ao pensar em abrir seu próprio negócio, as franquias parecem tão boas opções? Porque a expansão econômica, a queda das taxas de juros, e a percepção da franquia como um negócio de menor risco, atrelado a marcas já conhecidas, vêm beneficiando o setor que cresce bem acima da média do mercado.
A taxa de mortalidade de uma franquia no primeiro ano é de 3%. Inferior aos 25% de fracasso entre empresas próprias. Além disso, as marcas disponíveis não param de aumentar e tem investimento para todos os tamanhos de bolso.
Os valores envolvidos na abertura de uma franquia variam muito. Há desde as chamadas microfranquias – que demandam investimento médio ao redor de R$ 20 mil, podendo chegar a até R$ 50 mil. Até a quantia R$ 1,4 milhão necessária para abertura de uma franquia da rede Habib’s.
Apesar de maduro, segmento de alimentação continua em alta entre as franquias
Outro fator que tem contribuído para o crescimento de franquias no Brasil é o amadurecimento do setor. Desde 1994, as atividades do segmento são regulamentadas pela Lei 8.955, o que ajudou a profissionalizar o sistema, exigindo do franqueador um alto grau de comprometimento com o planejamento da operação, desenvolvimento de técnicas de treinamento e acompanhamento do franqueado.
Em entrevista a Dinheiro, o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Bomeny, fala da possibilidades que a franquia oferece, os segmentos que mais têm se destacado, as previsões e os desafios para o setor em 2011
Fonte http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/56380_SETOR+DE+FRANQUIA+NAO+PARA+DE+CRESCER
Mercado de franquias tem otimismo para 2012
Ter, 27 de Dezembro de 2011 00:00
O ano de 2012 está para começar e as expectativas na área das franquias são as mais otimistas. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising, é esperado um crescimento de 15%. Isso quer dizer 10 mil pontos de venda a mais. O número de marcas também deve crescer no próximo ano, passando dos 1.855 previstos para este ano para cerca de 2.200.
E essa expansão não é de graça. Eventos que acontecerão no Brasil nos próximos anos têm a sua parcela no incentivo ao crescimento de alguns segmentos e aquecimento do mercado. De acordo com Fátima Rocha, presidente da Associação Brasileira de Franchising – Rio de Janeiro, existem algumas áreas com maior potencial e que são as melhores opções no momento. “Franquias de serviços, em especial alimentação, curso de idiomas, hotelaria e turismo”.
A distribuição de renda tem estimulado o consumo no Brasil e também é um dos motivos para alavancar a construção de shoppings centers em cidades de interior, com população de até 100 mil habitantes. “Cerca de 70% das franquias estão em shoppings”, afirma o presidente ABF, Ricardo Bomeny.
A possível privatização dos aeroportos também é algo que deve estimular o franchising. “Isso vai jogar a favor do setor, porque, nesse caso, a gestão é profissionalizada”, diz Bomeny.
Fátima Rocha ressalta que as microfranquias também continuam em ascensão. Elas são uma excelente oportunidade dos profissionais liberais saírem da informalidade e abrirem o próprio negócio investindo até R$50 mil. Hoje existem 260 marcas com essa proposta -- o número representa 14% do total. Para 2012, a ABF espera crescimento de 12%.
Cerca de 85% das franquias aderem ao Supersimples e as mudanças nas regras, que devem vigorar a partir de 2012, devem beneficiar o setor, segundo o presidente ABF. "Essa mudança na regra é a principal notícia para o franchising", afirmou.
Segundo Fátima, o mercado carioca é bastante concorrido, mas ainda tem muito espaço. No entanto, esbarra em um entrave. “Os pontos comerciais estão se tornando muito caros e muitas vezes inviabilizam alguns negócios”, esclarece. No entanto, esse gargalo não acontece somente no Rio de Janeiro. O presidente da ABF, Ricardo Bomeny diz que o valor exagerado acontece, principalmente, nos shoppings e aponta uma saída: as galerias comerciais e lojas de rua podem ser uma boa solução para escapar desse aumento no custo.
Muito tem se falado da expansão das empresas para o Nordeste do país. Esse é o chamado mercado emergente. O Maranhão, por exemplo, é para os franqueadores um estado estratégico, principalmente por receber seus primeiros shoppings centers. Há um grande mercado tanto na capital, São Luís, quanto nas cidades do interior, como Imperatriz.
De acordo com a Associação Brasileira de Franchising, 524 empresas de 20 setores distintos planejam entrar no mercado nordestino. Com 28 redes, Recife é o maior pólo de empresas franqueadoras no Nordeste, o que confere à capital pernambucana o sétimo lugar no ranking brasileiro de franquias.
Pesquisas indicam que os investidores preferem marcas novas e estão interessados em mais de uma franquia, com o objetivo de criar mini-redes regionais. As vantagens em se ter regionalmente mais de uma franquia de uma mesma rede é a rentabilidade que dilui custos fixos e aumentam o poder de negociação quando o ramo necessita de fornecedores locais.
Para quem está de olho nessa nova rota de crescimento, Fátima Rocha dá uma dica. “Faça uma pesquisa acerca da demanda nessa região”, finaliza.
visão para um novo futuro
Fonte http://www.executivenews.com.br/index.php/seu-negocio/585-mercado-de-franquias-tem-otimismo-para-2012
Notícias / franquias - 22/02/2011
Faturamento do setor de franquias cresceu 33,9% no último trimestre de 2010, segundo ABF
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Para o 1º trimestre deste ano, espera-se crescimento de 32,7% sobre o faturamento do primeiro trimestre de 2010
Da Redação
O faturamento total do setor de franquias no quarto trimestre de 2010 foi 33,9% maior do que o verificado no mesmo período de 2009, segundo a 15ª edição da pesquisa Indicadores Trimestrais do Franchising. O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), com o Programa de Administração de Varejo (PROVAR), da Fundação Instituto de Administração (FIA), e a Felisoni Consultores Associados. Para o primeiro trimestre deste ano, espera-se crescimento de 32,7% sobre o faturamento do mesmo período de 2010.
O último trimestre de 2010 apresentou crescimento de 21% sobre o resultado do terceiro trimestre daquele ano. Para o primeiro trimestre deste ano, prevê-se queda de 6% em relação ao faturamento observado no quarto trimestre de 2010. Segundo a ABF, essas variações se dão em razão de efeitos sazonais.
Número de lojas
Ao todo, 3.544 lojas compõem a análise, sendo 328 lojas próprias (9,3%) e 3.216 unidades franqueadas (90,7%). As franquias de alimentação destacam-se com o maior número de lojas (34%), representando mais de um terço da amostra. No último trimestre de 2010, verificou-se crescimento de 7,1% no total de lojas, sendo 2,2% de lojas próprias e 7,6% de lojas franqueadas. Para o primeiro trimestre de 2011, o setor espera crescimento de 5,3% no total de lojas, sendo 3,7% de lojas próprias e 5,4% de lojas franqueadas.
Expectativa de novas redes para 2011
Quase metade das redes pesquisadas abriu franquias nos primeiros cinco anos de existência, sendo que 19,3% iniciaram com lojas franqueadas já no primeiro ano. O tempo médio para abertura da primeira loja franqueada é de 8 anos e 9 meses