Você conhece a origem da sua profissão, como começou ou
quais suas obrigações e responsabilidades como profissional da área de
manipulação das carnes. Existem muitas pessoas que se qualificam como
profissionais de açougue ou açougueiro, mas muito poucos o são, pois existe um
conjunto de qualidades e aptidões que são fundamentais para um profissional. Ser
um açougueiro não é apenas estar atrás de um balcão e entregar um pedaço de
carne a um cliente, isso qualquer um faz, também não é só cortar um pedaço de
carne e colocar em um saco plástico. Tornar-se um profissional na área da
manipulação das carnes leva tempo, esforço e muita dedicação, ao contrario do
que muitas pessoas e profissionais envolvidas no setor das carnes pensão, lidar
com manipulação, corte e exposição das carnes de uma forma que gere resultados
reais, para clientes, empresa e profissionais requer mais que aprender a cortar
um pedaço de carne, só que apenas isso não trás resultados para nenhuma das
partes envolvidos no processo de manipulação e cortes para isso é necessário
compreender etapas, conceito, valores e fundamentalmente quem sou como
açougueiro, não aquele que corta um pedaço de carne, mas um artesão que cria
uma obra de arte, levando prazer e satisfação.
Para entendermos quem somos primeiro precisamos saber do
onde viemos, conhecer nossas origens gera em nossos corações um senso de
orgulho ao sabermos que viemos de lá e satisfação por estar contribuindo para
mudar a historia da qual fizemos parte.
Hoje a historia do Brasil na pecuária de corte e um motivo
de orgulho para o mercado brasileiro que tem conquista o mercado mundial com
seu produto através de muito esforço e dedicação de todos. Hoje nós somos uns
dos maiores abatedores e manipuladores de carnes do mundo e você a onde fica em
qualificação, em tudo isso? Como você se sente diante de um mercado tão amplo e
promissor? Como você tem se qualificado para exercer sua função?
O mercado das carnes no Brasil e amplo para todos os
seguimentos na manipulação das carnes desde o açougue na esquina de casa, a mega
boutiques de carnes ou da mercearia ao hipermercado todos os pontos de vendas
tem seus próprios clientes e apaixonados pelo paladar gerado; e rega ao único e
exclusivo sabor e suculência da carne. Paixão antiga, muito antiga, registrada
nos livros sagrados da bíblia na versão NVI Gênesis 8:20,21 (parte/a) Então começou a churrascada entre o homem e
Deus, Noé faz um churrasco para Deus e Deus se agrada (Gênesis NVI 9:3,4
entendemos que Deus deixou que ele começasse a comer carnes dos animais. Vemos também que Noé matou e preparou os
animais, então oh, açougueiro ai, o
primeiro, o cara, Noé ficou registrado como o primeiro açougueiro.
Já começamos a entender que existe uma grande
responsabilidade em ser açougueiro, e hoje ainda temos essa responsabilidade, a
responsabilidade de cuidar da saúde das pessoas que estão em casa acreditando
que estamos agindo com responsabilidade em cada ação que temos na manipulação
das carnes.
O AÇOUGUEIRO
O açougueiro, esse é o nome da denominação do seu cargo, e
quais são os requisito de qualificação para ingresso no cargo, quais são as
características necessárias para essa função: O açougueiro precisa realizar
atividades relacionadas ao recebimento das mercadorias comercializadas na área
de açougue, carcaças de animais abatidos, sua desossa, preparação e conservação
para a utilização até a entrega do produto ao cliente e consumidor do produto,
garantindo a integridade do produto com a qualidade ideal para o consumo.
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES TÍPICAS DO CARGO E SEU PERFIL OCUPACIONAL
Descrição da função de açougueiro ações e obrigações básicas.
• Realizar a desossa, separação das peças conforme a
necessidade e limpeza de carnes vermelhas e brancas removendo as impurezas como
sebo ou pelancas, fazendo o pré-preparo de acordo com o cardápio diário,
utilizando-se de equipamentos e técnicas adequadas.
• Preparar as peças de acordo com as instruções recebidas da
cozinha através de pedidos.
• Examinar as peças de carnes recebidas, verificando se está
de acordo com a aquisição para comprovar a qualidade e a quantidade do produto
descrita em notas fiscais comprovando a origens e segurança do produto.
• Cuidar e armazenar os diferentes tipos de carne, dispondo-a
em locais apropriados como câmaras frigoríficas para evitar sua deterioração
protegendo-a contra as contaminações.
• Proceder a controles estabelecidos na área de atuação. Manter
as ferramentas de trabalho em ordem, livres das contaminações, providenciando
sua limpeza com técnicas de higienização adequadas com os procedimentos e
normas sanitárias exigidos pela lei.
• Manter a ordem e a higiene no ambiente de trabalho, Zelar
pela guarda, conservação, limpeza e segurança dos equipamentos, efetuando
tarefas relativas à proteção dos instrumentos e utensílios peculiares ao
trabalho a limpeza dos mesmos para evitar acidentes e proliferação de insetos e
bactérias que posam gerar proliferação no ambiente de manipulação das carnes.
bem como dos locais, comunicando qualquer irregularidade.
• Executar outras tarefas da mesma natureza e nível de
complexidade associadas ao ambiente organizacional que envolva o trajeto de
transporte da carne ou sua manipulação garantindo o frio e o processo de
manipulação do produto até sua aquisição. Desempenhar outras atividades
correlatas e afins.
HISTÓRIA E ORIGEM DO NOME
O açougue (também é conhecido como talho em
Portugal pelos laços culturais sofre grande influência) é a unidade de um
segmento comercial destinada a vender cortes e partes de carne,
geralmente suína e bovina.
O lugar onde se procede à matança dos animais, que
posteriormente se enviam para os açougues ou talhos, onde serão cortados, ou
talhados, em partes comercializáveis, são os abatedouros (termo mais
usado no Brasil) ou matadouros (em Portugal).
Açougue, segundo o Dicionário Etimológico da Língua
Portuguesa de José Pedro Machado, vem do árabe as-suq (سوق), que quer dizer
"mercado", "feira". O primeiro registro na língua
portuguesa data de 1254, na forma azougue, evoluindo depois (1269)
para aaçougue e, pouco tempo depois, para o atual açougue. Quando os portugueses tornaram a contactar
com os mouros, no Norte de África, no século XV, reexportaram a palavra
para o léxico, como soco (cf. castelhano zoco)
Descrição dos termos
azogue, azougue e açougue, a luz de uma analise construtiva
Nesta parte, contempla-se uma análise lingüística preliminar
dos termos mencionados, no espanhol e no português, derivados do árabe.
Os termos selecionados foram: (1) azogue, do espanhol; (2)
azougue e a Áougue, do português. A relevância da investiga Á„o justifica-se
pela importância dada ao vocabulário da língua árabe na forma Á„o lexical das línguas
supracitadas, durante o período em que os árabes invadiram e ocuparam a Península
Ibérica.
Do ponto de vista lingüístico, a presença do árabe no português
e no espanhol é um fenômeno complexo, como vimos anteriormente, que deve ser
investigado. A palavra sofre influencias de conter em sua expressão a forma de
se referir a pessoas inquietas agitas de espírito vivo em movimento. Assim,
as-sōq, através do tempo, passou de genérico a específico e, em conseqüência, como
termo, passou a designar estabelecimento comercial onde se vendem carnes de
animais. Quando ouve a fusão das palavras e expressões temos o açougue de hoje
que ma minha tradução seria:
PESSOAS DE ESPÍRITOS VIVOS, CHEIAS DE VIDA E DE ALEGRIA EM
CONSTANTE MOVIMENTO, AGITADAS DE UM LADO PARA O OUTRO CORRENDO CHEIOS DE
ENERGIA, CORRENDO CONTRA O TEMPO, PARA ENTREGAR AOS SEUS CLIENTES UM PRODUTO DE
QUALIDADE, AINDA CHEIO DE VIDA. EM UM LUGAR MOVIMENTADO PELAS COMPRAS, A ONDE
TODOS SE REUNIÃO PARA ADQUIRIR OS PRODUTOS PARA SUAS NECESSIDADES COTIDIANAS
ESTE LUGAR SERIA A popular FEIRA DE
HOJE
AS MUDANÇAS DAS ESTRATÉGIAS E NECESSIDADES DO COMERCIO
A uma busca de mercado, por profissionais que vão alem das
suas obrigações e responsabilidades, profissionais estes que refletem ações de
trabalhos voltadas a suprir em seus clientes o desejo pela busca de produtos
que tenham em si características de satisfação.
A mudança de comportamento do mercado consumidor levas os
profissionais a mudarem também suas ações e buscarem qualificações saindo da
posição de açougueiro e passando ao
cargo de técnico em cortes e manipulação de produtos atribuindo assim novas responsabilidades ao
seu cargo o qual passa a ter a descrição
da função de analista técnico
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES TÍPICAS DO CARGO E SEU PERFIL OCUPACIONAL
Descrição da função de analista
técnico e suas ações e obrigações básicas.
Desempenhar
atividades técnicas na área de manipulação das carnes, elaborando e propondo
programas de trabalhos voltados a gerar resultados com melhor qualidade em
cortes e exposição de produtos, desenvolvendo atividades de planejamento,
orientação, acompanhamento e controle
das mercadorias. Propondo projetos e programas, planejando, desenvolvendo, implantando, acompanhando e
controlando os resultados esperados.
Realizar pesquisas e estudos para investigação de problemas
da área de atuação internas, externas ou junto aos clientes, propondo soluções
alternativas e elaborando normas e procedimentos para organização racional dos trabalhos,
orientando, acompanhando e controlando os resultados.
Analisar processos e
documentos, elaborando informações, pareceres, regulamentos, portarias e outros
atos oficiais da ANVISA ou órgãos regulamentadores das ações de manipulação das
carnes, encaminhando-os para decisão da autoridade competente.
Promover consultoria
interna relativa a sua área de atuação.
Assistir tecnicamente o superior imediato, representando-o junto a
outros órgãos ou autoridades, quando for o caso.
Prestar orientação
técnica a outros profissionais em assuntos de sua especialidade na área de
manipulação dos produtos cárneos.
Elaborar relatórios e gráficos relativos aos trabalhos da área
levantando estatísticas dos procedimentos e ações.
Articular-se com
entidades e profissionais especializados gerando um intercambiando de informações,
a fim de estar apto a responder por ações do setor de manipulação. Estar atento
as ações para melhorias na área de manipulação, apto a fazer implantação ou
melhoria dos serviços prestados tanto em cortes, exposição ou ações que levem a
melhoria da qualidade dos produtos.
Realizar visitas
técnicas, visando cumprir atribuições gerais e específicas da unidade de prestação
de serviço. Participar de equipes
multiprofissionais em estudos de sua competência. Planejar e desenvolver treinamentos,
palestras e outros eventos, sobre sua especialização.
Zelar pela guarda
supervisionando a conservação e limpeza dos equipamentos e materiais peculiares
ao trabalho, bem como dos locais.
O Planejamento das estratégias
Despertar a necessidade de adequar suas ações a uma nova
forma de vender carnes atendendo a necessidades dos seus clientes, as empresas
que comercializam carnes e seus derivados devem se atualizar as normas de
vigilância sanitária, apresentando ao cliente um ambiente livre de contaminação,
com qualidade em produtos e serviços, servindo cada cliente com o melhor das
suas ações em atendimento. Esse é o principal objetivo do Açougue e do setor de
manipulação, "Queremos mostrar ao empresário do setor das carnes a
necessidade da higiene no empreendimento, qualidade na prestação de serviços e
produtos, além da qualificação da mão-de-obra empregada gerando profissionais
de alta qualidade em açougue", O Açougueiro deve mostrar ações que
transformam o ambiente da manipulação e o que há de mais moderno em cortes e
exposições no ramo das carnes, apresentando um modelo de organização do
empreendimento com ações na redução de custo, metodologias que agregam valores
aos cortes, rentabilidade dos produtos gerando satisfação na qualidade
oferecida, desde o local de recebimento
da mercadoria, até a vitrine e balcão de atendimento ao consumidor. "Os
açougueiros devem mostrar como oferecer produtos com segurança e qualidade, com
mercadorias arrumadas de forma que o cliente perceba a padronização na disposição
das carnes e produtos" . Além disto, devem ser conhecedores de ações
relacionados à legislação sanitária, higiene na manipulação de carnes,
esquartejamento suíno, técnicas de
preparo dos cortes de carne suína e bovina e frango. A opção de novos produtos
que podem ser comercializados pelos
açougues tem quem ser algo bem definido na linha de produtos com alta
rentabilidade levando em conta suas principais características . "O
empresário do setor precisa estar atento às novas necessidades do mercado.
Devido à correria do dia-a-dia, os consumidores estão se atentando à
necessidade de adquirir produtos que facilitem o preparo dos alimentos nas suas atividades", Algumas das
sugestões apresentadas serão carne de frango desossada, carnes cortadas,
temperadas e recheadas prontas para o preparo a linha gourmet é uma grande
tendência com alta rentabilidade .
A necessidade de
apresentar aos empresários um açougue preocupado com qualidade dos produtos
comercializados e interessados na satisfação do consumidor, foi detectada por
meio do Perfil Competitivo do mercado das carnes, necessidades gritantes dos
clientes pelas ações e pedidos de cada consumidor frente a uma linha de
produtos exclusivos. "O Perfil serviu para percebemos que as cadeias de
aves, suínos e de carne bovina, além de se especializar nas técnicas de criação
dos animais, necessita oferecer ao final da cadeia uma Casa de Carne que
exponha e comercialize o produto com qualidade, observando que temos excelentes
produtos com alta qualidade produtiva, que se torna de péssima qualidade na
forma como são expostos
Hoje a uma busca por estratégias eficientes que façam
diferença nas organizações empresariais e que reflitam em resultados reais,
essas ações trouxeram como conseqüência uma visão sobre a competição entre empresas
e como resultante dessas mudanças aconteceram também alterações nas regras
comercial, ocorridas nas últimas décadas. A primeira grande mudança ocorreu nos
anos 70 com uma alteração nas regras do mercado, passando de um mercado vendedor para comprador,
isto é: a oferta tornou-se maior que a demanda. Surge então a necessidade de
focar no cliente e orientar-se para o
cliente. A segunda alteração se iniciou na década de 80, com a globalização.
Como terceiro processo de alterações temos o advento da economia baseada em conhecimento. Este novo paradigma
incentiva o trabalho intelectual.
Empresas e países buscam desenvolver atividades
que sejam realmente agregadoras de valor, ou seja, nas atividades que são
mais "intensivas em
inteligência".
As transformações ocorridas no cenário político, econômico e
social impactaram diretamente no ambiente de competição entre as organizações.
Tanto em relação ao ambiente interno como no ambiente externo, as empresas
foram obrigadas a se reestruturar.
Surge então a necessidade de as empresas adotarem estratégias, para se manter
competitivas.
Para isso, é
importante que a empresa esteja centrada
com clareza nos objetivos e nas estratégias da empresa. Portanto, o nível de competitividade da organização
é, em parte, conseqüência das decisões tomadas nas estratégias a ser
desenvolvida. Como indicado a seguir, as estratégias devem ser direcionada
para: "Excelência Operacional", "Inovação de Produtos" ou
"Orientada para Serviços". Três áreas de excelência na formação da
coluna dorsal das empresas redução de custos, qualidade nos produtos oferecidos
e satisfação oferecida aos clientes através do conjunto total das
características, desenvolveu-se a partir daí uma nova área que requer
conhecimento intimo das características do comercio, produto e cliente.
Doutores das carnes uma
nova necessidade do comercio, um profissional apto a manipular as
características do produto; entendendo desejos e anseios do mercado consumidor,
capaz de conquistar cada consumidor em sua individualidade tornando-o
apaixonado pelo produto oferecido, fidelizando cada cliente pela qualidade,
satisfação de consumo, produtos com detalhes únicos que vão de encontro não só
com a necessidade do cliente, mas geram um prazer peculiar de uma iguaria
criando um vinculo coca cola de satisfação.
Um novo profissional para novas exigências, com uma nova
mentalidade, uma visão ampla criando produtos agregando valores e transformando
resultados através de analises de mercado na busca da satisfação do consumidor.
Hoje o resultado no mercado das carnes vai muito alem de cortar um pedaço de
carnes e entregar ao cliente, o resultado se encontra nas entrelinhas da
satisfação.
Estratégia em
Excelência Operacional
Esta estratégia explora o desenvolvimento das ações de organização
nas atividades operacionais em cortes exposição de produtos. No que tange as
operações de produção dos cortes, o objetivo é dotar a empresa com níveis de
desempenho capaz de suprir todas as necessidades na área produtiva em cortes e
exposições. Visa atingir indicadores de preço e qualidade, através da
racionalização do sistema de produção buscando, reduzir custos através de um
novo sistema de cortes com o aumento da produção e redução das quebras, com
nova metodologia de produtividade e qualidade através da criação de cortes
específicos, agregando valores e aumentando a rentabilidade dos produtos,
principalmente nos setores operacionais da organização que reestruturam a área de
corte aumentando a produção a baixo custo. O objetivo é garantir uma total
eficiência entre as atividades de suprimento, produção, distribuição e
pós-venda, que pode ser alcançado através da adoção de ações de distribuição
operacional dos sistemas integrados de produção.
Estratégia em Inovação de Produtos
O foco desta estratégia tem por objetivo explorar e
desenvolver uma excelência na inovação de novos produtos com alta qualidade
identificando necessidades peculiares. Busca-se com isto a liderança em introdução
de novos produtos no MIX de mercado externo ou interno, criando uma ruptura com
os padrões existentes e um efeito de obsolescência no mercado. As ações a serem
tomadas, pelas organizações empresariais, devem incentivar o desenvolvimento
interno de uma cultura de inovação buscando nos detalhes de cada seguimento
fatores decisivos na satisfação do consumidor, o direcionamento em pesquisa e
desenvolvimento de produtos com qualidade e diversidades e um trabalho
eficiente do departamento de cortes que devem criar produtos que tenham em si
um marketing para a introdução destes novos produtos no mercado, a onde cada
produto cria em se um aspecto que se alto identifica com o cliente, também devem
ser criadas ações para a identificação de clientes potenciais a serem
impactados pelos lançamentos, e sua divulgação no meio comercial
Estratégia Orientada
para Serviços
A competência essencial nesta estratégia é a capacidade da
organização em conhecer seus clientes e
seus mercados, identificar suas necessidades
e antecipar de forma proativa para agregar valor aos serviços oferecidos.
Nesta estratégia busca-se antecipar as necessidades do mercado antecipando-se a concorrência
de mercado. O foco passa a ser a estrutura de marketing. Ao contrário das
estratégias de Excelência Operacional e Inovação em Produto, a Orientação para
Serviços deve valorizar a proximidade
com o cliente. O resultado desta atitude irá garantir à organização um
estreito relacionamento com seus clientes, possibilitando a identificação em
tempo real de suas necessidades.
O sucesso da estratégia competitiva a ser adotadas e
implementadas pelas organizações empresariais está diretamente relacionado à
capacidade da organização em explorar e desenvolver suas competências
produtivas. É fundamental que a organização tenha uma política interna de
estimular o desenvolvimento geral em uma política interna e o uso das
competências de cada indivíduo como
agente transformador e , bem como a própria organização desenvolver suas
capacidades gerais de produção, cortes e exposição.
As competências do indivíduo.
O conceito de competência em relação ao indivíduo pode
ser compreendido a partir da evolução do conceito de qualificação: A qualificação é usualmente definida pelos
requisitos associados à posição, ou ao cargo, ou pelos saberes ou estoque de
conhecimento da pessoa, os quais podem ser classificados e certificados pelo
sistema educacional ou operacional. Já o conceito de competência procura ir além das atividades prescritas, ser capaz de
compreender e dominar novas situações no trabalho, ser responsável e ser
reconhecido por isso. A competência não se limita, portanto, a um estoque de
conhecimentos teóricos e empíricos detidos pelo indivíduo, nem se encontra
encapsulada na tarefa.
O modelo de competência está sendo difundida nas
organizações em conseqüência de um novo mundo do trabalho, aonde a complexidade
das situações conduz a esta necessidade. Abaixo, são indicados três fatores que
levam a esta nova visão do mundo do trabalho:
1 - a noção de incidente, aquilo que ocorre de forma
imprevista, não programada, vindo a perturbar o desenrolar normal do sistema
organizacional, ultrapassando a capacidade rotineira de assegurar sua
auto-regulação; isso implica que a competência não pode estar contida nas
predefinições da tarefa; a pessoa precisa estar sempre mobilizando recursos
para resolver as novas situações de trabalho.
2 - comunicação: comunicar implica compreender o outro e a
si mesmo; significa entrar em acordo sobre objetivos organizacionais, partilhar
normas comuns para sua gestão.
3 - serviços: a noção de serviço, de atender a um cliente
externo ou interno à organização, precisa ser central e estar presente em todas
as atividades; para tanto, a comunicação é fundamental.
As competências da organização
A busca pela competência organizacional é a própria
busca da sobrevivência no mercado. Adquirir uma vantagem competitiva, isto é,:
desenvolver um diferencial em relação aos concorrentes tem levado as
organizações a um profundo estudo das condições de operação dos mercados em que
atuam. Também, o conhecimento interno da organização, no que se refere ao
domínio dos processos e atividades da empresa e a busca pela eficiência e
eficácia, são fatores que estimulam as empresas a buscar a competência
organizacional.
Os conceitos nas competências em uma organização. As competências devem responder a três
critérios: oferecer reais benefícios aos consumidores, ser difícil de imitar e
prover acesso a diferentes mercados.
Os conhecimentos sobre o processo de trabalho; Competência
técnica: conhecimentos específicos sobre o trabalho que deve ser realizado;
Competências sobre a organização: saber organizar os fluxos de trabalho;
Competências de serviço: aliar a competência técnica à pergunta: qual o impacto
que este produto ou serviço terá sobre o consumidor final?; Competências
sociais: saber ser, incluindo atitudes que sustentam os comportamentos das
pessoas.
Aqui são identificadas
três domínios dessas competências: autonomia, responsabilidade e comunicação.
As competências são, antes de tudo, a capacidade da empresa
em identificar com clareza sua cadeia de valor entendendo todo o processo de
produção e sua força diante do consumidor. Portanto, a competência de uma
organização está também vinculada à capacidade da empresa em se relacionar com
o ambiente externo, isto é: com seus principais fornecedores e clientes. A
competência da organização deve ser trabalhada tanto no ambiente interno (com
eficiência de gestão em sua cadeia de valor), como em relação ao ambiente
externo (comunicando com seus principais parceiros,). É a partir desta
configuração que segmentos de produção e de serviços alcançam um excelente
nível de competência e vantagens competitivas.
Para criarmos e desenvolvermos todos os conceito e valores
operacionais precisamos compreender o real valor de cada ação criando,
desenvolvendo, capacitando e entendendo todo o potencial, tanto dos produtos
quanto dos serviços oferecidos e seus respectivos resultados.
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